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quinta-feira, 3 de maio de 2012

Blogueiras Feministas

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ESCRITORA ALICE WALKER , AUTORA DO LIVRO A" CÓR PÚRPURA", MAS MUITO MAIS  DO QUE ISSO, PRESENTE NA PRIMEIRA BIENAL DO LIVRO E DA LEITURA DE BRASÍLIA.....Uma Presença Inigualável que deve ser conhecida.Publicando nos Blogs- Posterous, Ternura-De Deus , Mulher- Potencialidade Revelada, Tribuna Escrita e no Facebook......Enivado pelo Blog abaixo- Sõnia

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Alice Walker: assim como o roxo está para o lavanda

Posted: 02 May 2012 03:54 AM PDT

Alice Walker na I Bienal do Livro e da Leitura de Brasília

Romancista, contista, poetisa, ensaísta, feminista e ativista. Em 1983, aos 39 anos de idade, ganhou o prêmio Pulitzer de Literatura pelo aclamado romance A Cor Púrpura. Em suas biografias, são sempre apresentadas as bases e extensão de seu trabalho. A partir de discussões sobre identidade negra e feminismo e reflexões sobre sofrimento e prazer, sua obra tem revelado tanto seus dons literários quanto suas convicções espirituais e políticas. Suas histórias estão enraizadas nas dificuldades econômicas, na exclusão racial, na sabedoria popular da vida e cultura afro-americana, principalmente do sul rural norte-americano. Ela explora relações entre mulheres e “abraça o poder redentor da revolução social e política

Alice Malsenior Walker. Oitava filha de um casal de agricultores meeiros, a autora nasceu em 9 de fevereiro de 1944, em Eatonton, Georgia, onde a variante do sul é proeminente e as marcas da escravidão e da opressão ainda se fazem presentes. Em 1961, Alice Walker deixou sua cidade para ir para Spelman College, uma proeminente escola para mulheres negras em Atlanta, onde permaneceu por dois anos, conheceu Martin Luther King Jr e se tornou ativista dos direitos civis. É a ele que ela credita seu retorno ao sul dos EUA. Depois desse período ela foi para Sarah Lawrence College em Nova York onde continuou ses estudos e seu envolvimento com o movimento pelos direitos civis.
Alice Walker se casou em 1967 com o advogado branco dos direitos civis, Melvyn Rosenman Leventhal e se divorciou em 1976. Ela terminou seu primeiro romance (The third life of Grange Copeland) em 1969, mesmo ano do nascimento de sua filha Rebecca Grant. Seus primeiros trabalhos já tratavam de temas recorrentes em sua obra como violência, estupro, relações multi-geracionais, sexismo e racismo. Após o fim de seu casamento ela se mudou para o norte da Califórnia onde vive até hoje.

Sua Obra

Alice Walker é bastante conhecida pelo romance A Cor Púrpura (1082), que foi transportado para as telas do cinema por Steven Spielberg em 1985. A história se passa na Georgia, durante a segregação racial, e é narrada por Celie que, por meio de uma série de “cartas para Deus” escreve sobre incesto, abuso físico e solidão. Contudo, suas esperanças se concretizam por meio de uma comunidade de mulheres formada pela amante de seu marido e por sua irmã. Gradualmente, Celie desperta-se sexualmente e aprende a se ver como desejável, uma parte valiosa e saudável do universo. Por esse romance Alice Walker foi duramente criticada pela sua representação negativa do homem negro.
Em sua obra, Alice Walker retrata a vida da mulher afro-americana. Ela descreve vivamente o sexismo, o racismo e a pobreza que fazem da vida uma batalha. No entanto, ela também retrata a força da família, da comunidade e da espiritualidade como partes da vida.  Alice Walker continua não só escrevendo, mas também desenvolvendo seu trabalho como feminista/mulherista, ativista ambiental, pela Palestina e por causas econômicas e de justiça social.

Em uma de suas obras mais recentes, Rompendo o Silêncio, ela discute que parte do que aconteceu com os seres humanos no último século se deve ao fato de termos sido silenciadas e silenciados por um comportamento bárbaro fora do normal que desvaloriza a vida humana. Ela acredita não termos palavras para descrever o que testemunhamos e que o silêncio auto-imposto deixa nossa resposta mais lenta, principalmente em relação àquelas que mais necessitam, mulheres e crianças, mas também aos homens que resistem e são sobrepujados por aqueles que se renderam ao poder das armas da dominância masculina ou étnica e da ganância.

Feminismo e “mulherismo”
O termo “mulherista” apareceu pela primeira vez em seu livro In Search of Our Mothers’ Gardens: Womanist Prose (1983), no qual ela atribui a origem da palavra à expressão da comunidade negra de mães para as meninas “Você está agindo como mulher”, normalmente se referindo a um comportamento audacioso, corajoso, voluntarioso. Mulherista também é uma mulher que ama outra mulher, de forma sexual ou não, que aprecia e prefere a cultura e o poder das mulheres, incorporadas no mundo como um todo, comprometidas com a sobrevivência e a totalidade da comunidade, sejam mulheres ou homens.

A introdução do termo “mulherista” no léxico feminista americano data do início dos anos 1980. O fim da década de 1970 e início da década de 1980 testemunharam uma insurgência no feminismo liderada pelas mulheres negras gerada pela percepção de que o feminismo não abrangia as perspectivas das mulheres negras. Excluídas e alienadas do pensamento e teoria feministas, as mulheres negras defendiam que o feminismo deveria levar em consideração as diferentes subjetividades e localidades em suas análises sobre as mulheres, enfocando a questão das diferenças, principalmente aquelas que dizem respeito à raça e à classe. Se o feminismo não era capaz de levar em consideração completamente as experiências das mulheres negras, seria necessário, então, encontrar outra terminologia que trouxesse em si o peso de tais experiências. Nesse sentido, o termo mulherismo prestou grande contribuição. Como o termo reconhece que as mulheres são sobreviventes em um mundo de opressão de diferentes tipos, ele busca celebrar as maneiras nas quais as mulheres negociam essas opressões em suas vidas individuais.

Nas palavras de Alice Walker, “mulherista está para o feminismo assim como o roxo está para o lavanda”. Dessa forma, o termo mulherista seria tanto uma alternativa quanto uma expansão do termo feminista.

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No dia 20 de abril de 2012, Alice Walker esteve no Brasil para a I Bienal do Livro e da Leitura de Brasília. Entre vários momentos de fala emocionada, ela disse para a plateia: “Adoro vocês. E parte da razão pela qual adoro vocês é que sobreviveram para estar aqui. Tenho perfeito senso do que aconteceu para eu estar aqui e para vocês estarem aqui. Estamos falando de centenas de anos de luta de nossos ancestrais tentando trazer nos aqui”.

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Se quiser ler mais:

Alice Walker – The official website

The New Georgia Encyclopedia

Women´s History (About.com)

Sobre “womanism

 

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