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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Carta Aberta ao Irã pede o fim da opressão contra estudantes


Por que  os Baháis são perseguidos no Irã- video ...



Carta Aberta ao Irã pede o fim da opressão contra estudantes: NOVA IORQUE– Em uma carta aberta ao ministro responsável pela educação superior no Irã, a Comunidade Internacional Bahá'í pede o fim “das práticas injustas e opressivas” que impedem os bahá'ís e outros jovens iranianos de terem acesso às universidades no país. "Esta carta afirma o dever de cada indivíduo de adquirir conhecimento a fim de que possa contribuir com seus talentos e capacidades para a melhora da sociedade”, afirma Bani Dugal, a Principal Representante da Comunidade Internacional Bahá'í junto às Nações Unidas.
Imagens dos 16 bahá'ís que foram inicialmente detidos após buscas realizadas pelas autoridades iranianas em 30 casas associadas a colaboradores e professores do Instituto Bahá'í de Ensino Superior, em maio deste ano. Informações recentes indicam que 11 deles permanecem presos. "O ato de privar conscientemente qualquer jovem do direito à educação é algo repreensível que vai contra todos os padrões legais, religiosos, morais e humanitários. Nenhum governo deve negar este direito fundamental e sagrado a seus cidadãos." A carta de cinco páginas endereçada ao senhor Kamran Daneshjoo, Ministro iraniano de Ciência, Pesquisa e Tecnologia, retoma particularmente a história da campanha sistemática dos últimos trinta anos por meio da qual o Irã vem negando a educação superior aos jovens bahá'ís, assim ccomo suas ações voltadas para a criminalização de uma iniciativa informal da comunidade – conhecida como o Instituto Bahá'í de Ensino superior (BIHE) – que se utiliza dos serviços voluntários de professores que foram demitidos das universidades iranianas após a Revolução Islâmica e que se ofereceram para prover educação aos jovens bahá'ís. Reportagens na mídia iraniana recentemente anunciaram que o BIHE foi declarado como sendo uma iniciativa ilegal. "Como um governo pode impedir uma população de jovens cidadãos do acesso à educação superior e depois, quando suas famílias, auxiliando-se mutuamente, tomam alguma providência privada que os reúne em suas casas para estudarem assuntos como física e biologia, declarar que tais atividades são ‘ilegais’, citando leis que na verdade visam orientar o funcionamento das instituições educacionais que servem ao público em geral?", pergunta a carta aberta. "Por que motivo o governo é tão cruel diante do zelo da juventude bahá’í em sua busca pela educação superior? Os professores das suas universidades não estimulam seus próprios alunos a cultivarem o mesmo compromisso com a aprendizagem? Política oficial do governo A carta cataloga diversas estratégias empregadas pelas autoridades iranianas ao longo dos anos para implementar uma política governamental oficial de exclusão dos bahá'ís das instituições de ensino superior. Os bahá'ís prestam os exames vestibulares para as universidades "somente para descobrir que foram desqualificados sob a alegação completamente fraudulenta de que seus formulários estavam 'incompletos'. As universidades recusam-se a matricular muitos daqueles que chegam a passar nos exames. Um pequeno número que consegue se matricular – o que ocorre pelo fato de sua religião passar desapercebida no momento da matrícula – é posteriormente expulso. Em alguns casos particularmente cruéis, tais expulsões são efetuadas apenas algumas semanas ou dias antes da conclusão de seus cursos." A qualquer observador atento”, diz a carta, “é evidente que a única razão de poucos bahá’ís terem sido admitidos às suas universidades é que tal fato permite às autoridades do seu governo negarem que os bahá’ís são proibidos de terem acesso à educação superior – uma alegação ostensivamente enganadora." Uma “nova forma de tribulação”" E agora, uma nova tribulação recai sobre os bahá’ís,” segue afirmando a carta, “"que são submetidos a um tratamento cruel em interrogatórios a respeito de seu envolvimento em esforços informais de educação para a juventude. Indivíduos que auxiliam no programa educacional estabelecido pela Comunidade Bahá'í são ameaçados com prisão. "Pais que acolhem as aulas em suas casas são notificados de que suas casas serão desapropriadas caso as aulas continuem a ser realizadas. E os estudantes são advertidos a não frequentar suas aulas, sendo informados de que jamais obterão educação superior enquanto não abandonarem sua fé, declarando-se muçulmanos No entanto, ressalta a carta, quando os representantes do seu governo são confrontados com esses fatos na arena internacional, continuam afirmando que no Irã ninguém é privado de educação com base em sua religião. "Como é lamentável que representantes da República Islâmica repetidamente difundam tão óbvias falsidades, minando ainda mais a credibilidade do seu governo. Quando é que as autoridades do Irã colocarão um fim às práticas arraigadas de dizer uma coisa aos bahá’ís enquanto apresentam uma série de garantias conflitantes no âmbito global?" Apesar de terem o acesso à educação superior negado e de nunca obterem certificações formais, muitos alunos do Instituto Bahá'í de Ensino Superior obtiveram resultados tão positivos que universidades em outros países os aceitaram em seus programas de pós-graduação. "O que evocou a profunda admiração dos professores e colegas daqueles estudantes que foram ao exterior para tais estudos”, diz a carta, “foi a determinação que demonstraram de retornar ao Irã após completarem seus estudos, apesar dos numerosos obstáculos que enfrentam e a sua prontidão em aceitar qualquer tipo de dificuldade em seu anseio de contribuir para o avanço de sua pátria...” "Por qual razão tal dedicação à melhora do país é, então, desconsiderada pelo governo do Irã?", pergunta a Comunidade Internacional Bahá'í. Condenação Mundial Os recentes ataques ao Instituto Bahá'í de Educação Superior geraram uma comoção global. As invasões realizadas três meses atrás a casas de colaboradores e professores do BIHE, e a subsequente prisão de vários desses indivíduos, foram condenados nos parlamentos do Brasil, Canadá e Chile; censurada por ministros de alto escalão e parlamentares na Áustria, Alemanha, Irlanda, Nova Zelândia e Estados Unidos; provocaram declarações de cidadãos proeminentes na Índia e de educadores na Austrália e no Reino Unido; e estimularam campanhas de protesto por parte de organizações e indivíduos, que proliferam pelas redes sociais e nos campus universitários em todos os continentes. A carta também menciona instâncias nas quais várias autoridades governamentais às quais os bahá'ís se dirigiram para solicitar reparação – incluindo funcionários do próprio Ministério de Ciência, Pesquisa e Tecnologia – demonstraram sua solidariedade para com os bahá'ís, mesmo tendo de lhes dizer que estão com suas mãos atadas devido a ordens recebidas de seus superiores. "Com esta carta, nos unimos a todas as pessoas de boa vontade espalhadas por todo o mundo que elevaram suas vozes para protestar contra esta situação", afirmou Bani Dugal. "O que estamos dizendo ao governo iraniano é que é preciso por fim a esta injustiça e opressão." Cobertura da perseguição aos bahá'ís no Irã A Comunidade Bahá'í do Brasil publicou uma versão em português da Reportagem Especial produzida pelo Baha'i World News Service, que inclui artigos adicionais e informações complementares acerca da campanha do Irã de negar o acesso à educação superior aos bahá'ís. A Reportagem contém notícias acerca dos acontecimentos recentes, um resumo da situação, artigos selecionados, estudos de caso e testemunhos de estudantes, além de outros materiais e links. Uma outra Reportagem Especial oferece artigos e informações complementares acerca das sete lideranças bahá'ís iranianas – suas vidas, sua prisão, julgamento e sentença – e as alegações feitas contra eles. Também provê recursos adicionais acerca da perseguição à comunidade bahá'í iraniana. A página de Reações Internationais do Baha'i World News Service é atualizada regularmente com as ações de governos, organizações não governamentais e indivíduos proeminentes para condenar a perseguição aos bahá'ís do Irã. (disponível em inglês) A página de Media Reports apresenta uma compilação da cobertura realizada pela mídia de todo o mundo. (disponível em inglês)
Documentos oficiais relacionados à negativa de acesso à educação superior aos bahá'ís no Irã
Carta do Ministério de Ciência, Pesquisa e Tecnologia, datada de 2006, instruindo 81 universidades a expulsar estudantes bahá'ísMemorando de 1991, assinado pelo Líder Supremo do Irã, especificando as medidas de repressão a serem tomadas contra os bahá'ís
Carta aberta da Comunidade Internacional Bahá'í, de 26 de agosto de 2011


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Do site: http://bahaisnoira.blogspot.com/2011/08/carta-aberta-ao -ira-pede-o-fim-da.html

Sônia

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