Refletindo sobre ALZHEIMER, texto enviado por uma amiga abaixo da reflexão que fiz, e já com uma resposta incentivadora do amigo Jerônimo...Tudo é novo e deve ser refletido e valorizado.
Sônia!!! Lucido e reflexivo este seu comentário....tudo a ver: de uma certa forma é a colheita de uma vida fútil e sem sentido....
Refletindo.....A visão de ser um doença do isolamento, da repetição, da monotonia..como descrito abaixo ,penso que tem a ver. Uma maneira espiritual de viver estática, cheia de rituais e repetição, pode ser fator contribuidor certamente.A mente imaginativa, parece que vem sendo usada de maneira inadequada e ou quase pouco usada - sonhar, escrever, imaginar pouco valorizada no corre corre da vida moderna.É como se tudo que fizemos e continuamos fazendo, estarmos sobrecarregando apenas o lado racional do cérebro....Expressão do ser, algo fundamental na dinâmica de qualidade para a saúde do cérebro, dizem os cientistas, a neuro-ciência ..E isto pode começar precocemente....Fazemos caminhadas fisicas para melhorar o desempenho circulatório, mas não fazemos caminhadas internas no mesmo ritmo, para estimular outros poderes da mente...Vemos mais TV do que lemos livros ou escutamos musicas, ficamos ligadas nos celulares de maneira repetitiva, automática, porém enviando mensagens curtas e reduzidas em sua expressão....E possivelmente estejamos dinamizando um espiritualidade bloqueada, rígida, sem expressão, e que não tem ajudado muita gente a sair da sua própria prisão......Na realidade vivemos no mundo de uma maneira Alzheimer- retraído, sem comunicações interpessoais, sem esperanças, sonhos, baseado em verdades absolutas-sectárias,sem uma espiritualidade que estimule toda a potencialidade do ser.A vida monótona, apesar de tantos afazeres, lazeres, leva-nos a não estimular os neurônios pouco solicitados - falamos com as mesmas pessoas, o mesmo papo de sempre, olhamos as mesmas paisagens, andamos pela mesma rua, comemos os mesmos sabores, usamos as mesmas cores. Parecendo vida em mosteiros, cinzentas, silenciosas em demasiado barulho e ruídos pelos sons da industrialização urbanização., embora com tanto ....Os neurônios podem ficar empobrecidos pela dinâmica e ao lado disto pela própria condição da idade, pela alimentação inadequado, industrializada.., aprisionados possivelmente, Parece algo louco , mas acho que tem muito sentido..Importante lermos tudo e tirarmos daquilo que tem significado. um aprendizado. Aposentamo-nos da vida e também aposentamos os neurônios?Artigo do médico abaixo.----- Mensagem encaminhada
ALZHEIMER: UMA MOLÉSTIA ESPIRITUAL
Dr. Américo Marques CanhotoAmérico Marques Canhoto, médico especialista, casado, pai de quatro filhos, nasceu em Castelo de Mação, Santarém, Portugal.Médico de família, desde 1978. Atualmente, atende em São Bernardo do Campo e São José do Rio Preto - Estado de São Paulo - Brasil.Conheceu o Espiritismo em 1988.Recebia pacientes que se diziam indicados por um médico: Dr. Eduardo Monteiro.Procurando por este colega de profissão, descobriu que esse "médico" era um espírito, que lhe informou: "Alzheimer acima de tudo é uma moléstia que reflete o isolamento."_____________________________________________________________________________Queremos dividir com os leitores um pouco de algumas das observações pessoais a respeito dessa moléstia, fundamentadas em casos de consultório e na vida familiar - dois casos na família.Além de trazer à discussão o problema da precocidade com que as coisas acontecem no momento atual.Será que as projeções estatísticas de alguns anos atrás valem para hoje ?Serão confiáveis, como sempre foram ?Se tudo está mais precoce, o que impede de doenças com possibilidade de surgirem lá pelos 65 anos de idade apareçam lá pela casa dos 50 ou até menos ?AlertaÉ incalculável o número de pessoas de todas as idades ( até crianças ) que já apresentam alterações de memória recente e de déficit de atenção ( primeira fase da doença de Alzheimer ). Lógico que os motivos são o estilo de vida atual, estresse crônico, distúrbios do sono, medicamentos, estimulantes como a cafeína e outros.Mas, quem garante que nosso estilo de vida vai mudar ?Então, quanto tempo o organismo suportará antes de começar a degenerar ?É possível que em breve tenhamos jovens com Alzheimer ?Alguns traços de personalidade das pessoas portadoras de Alzheimer, que em nossa experiência temos observado, têm algumas características que se repetem:Costumam ser muito focadas em si mesmas;Vivem em função das suas necessidades e das pessoas com as quais criam um processo de co-dependência e até de simbiose. A partir do momento em que a outra pessoa passa a não querer mais essa dependência ou simbiose, o portador da doença (que ainda pode não ter se manifestado), passa a não ter mais em quem se apoiar e, ao longo do tempo, desenvolve processos de dificuldade com orientação espacial e temporal;Seus objetivos de vida são limitados (em se tratando de evolução);São de poucos amigos; gostam de viver isoladas;Não ousam mudar; conservadoras até o limite;Sua dieta é sempre a mesma. (Os alimentos que fogem às suas preferências, fazem-lhes mal; portanto, os alimentos são muito restritos);Criam para si uma rotina de "ratinho de laboratório".São muito metódicas. ( Sempre os mesmos horários e sempre as mesmas coisas, mesmos alimentos, mesmas roupas);Costumam apresentar pensamentos circulares e ideias repetitivas, bem antes da doença se caracterizar;Cultivam manias e desenvolvem TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo);Teimosas, desconfiadas, não gostam de pensar;Leitura os enfastia;Não são chegadas em ajudar o próximo;Avessas à prática de atividades físicas;Facilmente entram em depressão;Agressividade contida;Lidam mal com as frustrações, que sempre tentam camuflar;Não se engajam em nada, sempre dando desculpas para não participar;Apresentam distúrbios da sexualidade, como impotência precoce e frigidez;Bloqueadas na afetividade e na sexualidade, algumas têm dificuldades em manifestar carinho. Para elas um abraço, um beijo, um afago requer um esforço sobre-humano;Gatilhos que costumam desencadear o processoNa atualidade, a parcela da população que corre mais risco, são os que se aposentam - especialmente os que se aposentam cedo e não criam objetivos de vida, de troca interativa em sequência. Isolam-se.Adoram TV, porque não os obriga a raciocinar, pois não gostam de pensar, para não precisar fazer escolhas ou mudanças.Avarentos de afeto e carentes de trocas afetivas, quando não podem vampirizar os familiares ou parentes, deprimem-se, escancarando as portas para a degeneração fisiológica e principalmente para os processos obsessivos. Nessa situação degeneram com incrível rapidez, de uma hora para outra.O que é possível aprender como cuidador ?Paciência, tolerância, aceitação, dedicação incondicional ao próximo, desprendimento, humildade, inteligência, capacidade de decidir por si e pelo outro.A dieta influenciaOs portadores da doença costumam ter hábitos de alimentação sem muita variação, centrada em carboidratos e alimentos industrializados.Descuidam-se no uso de frutas, verduras e legumes frescos, além de alimentos ricos em ômega 3 e ômega 6;Devem consumir mais peixe e gorduras de origem vegetal (castanha do Pará, nozes, coco, azeite de oliva extra virgem, óleo de semente de gergelim).Estudos recentes mostram que até os processos depressivos podem ser atenuados ou evitados pela mudança de dieta.Doença silenciosa ?Nem tanto, pois avisos é que não faltam, desde a infância.Analisando e estudando as características da criança, é possível diagnosticar boa parte dos problemas que se apresentarão, para serem resolvidos durante a atual existência, até o problema da doença de Alzheimer.Dia após dia, fase após fase, o quadro do que nos espera no futuro vai ficando claro.O mal de Alzheimer é hereditário ? Pode ser transmitido ?Sim, pode, mas não de forma passiva, inscrito no DNA, e sim, pelo aprendizado e pela cópia de modelos de comportamento.Remédios resolvem ?Ajudar até que ajudam, mas resolver é impossível, ilógico e cruel, se possível fosse; pois, nem todos têm acesso a todos os recursos ao mesmo tempo.Remédios usados sem a contrapartida da reforma no pensar, sentir e agir, podem causar terríveis problemas de atraso evolutivo individual e coletivo, pois apenas abrandam os efeitos, sem mexer nas causas.Remédios previnem ?Claro que não; apenas adiam o inexorável.Quanto a isso, até os cientistas mais agnósticos concordam.Um dos mais eficazes remédios já inventados foram os grupos de apoio à terceira idade.A convivência saudável e as atividades que possam ser feitas em grupo geram um fluxo de energia curativa.A doença de Alzheimer, acima de tudo, é uma moléstia que reflete o isolamento do espírito, que se torna solitário por opção. O interesse pelos amigos é um bom remédio.O ato de nos vacinarmos contra a doença de Alzheimer é o de estudar as características de personalidade, caráter e comportamento dos que a vivenciam, para que não as repitamos. A melhor e mais eficiente delas é o estudo, o desenvolvimento da inteligência, da criatividade e a prática da caridade.Quer evitar tornar-se um Alzheimer ?Torne sua vida produtiva, pratique sem cessar o perdão e a caridade, com muito esforço e inteligência.Muito mais há para ser analisado e discutido sobre este problema evolutivo, que promete nos visitar cada dia mais precocemente.Além das dúvidas que levantamos, esperamos que os interessados não se furtem ao saudável debate."O desapego é necessário para o crescimento espiritual."E aqui fica a célebre frase de todo doente de Alzheimer:“Quero voltar para minha casa”Que casa seria esta?Repassando com carinho.