---------- Mensagem encaminhada ----------Data: 9 de dezembro de 2011 16:40
Assunto: [Bahá'ís no Irã - Comunidade Bahá'í do Brasil] Diretores de escolas de medicina conclamam Irã a libertar educadores bahá’ís aprisionados
Para:
“Como líderes de instituições educacionais mundialmente reconhecidas, escrevemos para expressar nossa preocupação a respeito do tratamento dispensado aos estudantes e educadores bahá’ís no Irã”, diz a carta. “Como lideranças da educação médica, acreditamos que a educação é um direito humano inerente. Em nossas respectivas instituições, nós sempre recebemos e continuaremos a receber estudantes, residentes, colegas, e professores do mundo todo, independente de suas crenças religiosas. Damos as boas vindas a toda essa diversidade populacional em nossas comunidades educacionais para contribuírem na descoberta e difusão do conhecimento em benefício da humanidade.” O principal signatário da carta – Dr. Philip Pizzo, reitor da Escola de Medicina da Universidade de Stanford – ajudou a coletar assinaturas no último mês durante a reunião anual do Conselho de Reitores de Escolas de Medicina da Associação de Faculdades Americanas de Medicina. A declaração detalha o ataque sistemático das autoridades iranianas a uma iniciativa informal da comunidade – conhecida como o Instituto Bahá’í de Educação Superior (BIHE) – que foi estabelecida para prover educação aos jovens bahá’ís, privados do acesso à universidade. Sete bahá’ís ligado ao BIHE estão agora cumprindo sentenças de quatro e cinco anos de prisão. “A detenção dos professores e administradores do BIHE, bem como o impedimento de gerações de bahá’ís de terem acesso à educação unicamente por causa de sua origem religiosa são violações da Declaração Universal de Direitos Humanos, adotada pelas Nações Unidas em 1948, e do Tratado Internacional de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, do qual o Irã é Estado-membro”, continua a carta. “Por isso, conclamamos seu governo a libertar da prisão os professores e administradores do BIHE. Pedimos, ainda, que seu governo estenda aos estudantes e professores bahá’ís do Irã os mesmos direitos à educação que nós oferecemos a todo estudante e professor nas nossas instituições, independente de sua cultura, religião ou país de origem.” A carta aberta foi publicada no mesmo dia em que a situação dos educadores e estudantes bahá’ís foi levantada numa declaração conjunta de um grupo internacional de legisladores – os Senadores dos Estados Unidos Mark Kirk e Joseph Lieberman, o Membro do Parlamento canadense Irwin Coler, o Membro do Parlamento britânico Denis MacShane, o Membro do Parlamento australiano Michael Danby, a Membro do Parlamento italiano Fiamma Nirenstein, e o Membro do Parlamento lituano Emanuelis Zingeris. Essas ações recentes ocorreram poucos dias depois de a senadora Mobina Jaffer, a primeira senadora muçulmana do Canadá, ter declarado perante uma investigação do Senado Canadense que o fato de o Irã ter agora criminalizado a educação de jovens era algo “sem precedentes”. A condenação de prisão dos sete educadores bahá’ís já se espalhou pelo mundo todo. O Secretário Geral da ONU, Ban Ki-Moon – juntamente com figuras proeminentes como o Nobel da Paz Arcebispo Desmond Tutu, Jose Ramos Horta e o Tenete-General Romeo Dallaire, ex-comandante da força de paz das Nações Unidas que tentou por fim ao genocídio dos anos de 1990 em Ruanda – liderou a crítica às sentenças impostas a esses indivíduos. No mês passado, mais de 50 professores da Irlanda conclamaram as autoridades iranianas a permitir acesso à educação superior para todos, enquanto 26 profissionais da indústria cinematográfica urgiram o governo do Brasil a defender os direitos de cineastas, jornalistas e educadores bahá’ís, exigindo que o Irã libertasse imediatamente os aprisionados. Em outubro, cerca de 43 renomados filósofos e teólogos de 16 países – incluindo o brasileiro Leonardo Boff – assinaram uma carta aberta, protestando contra o ataque ao BIHE. Na Alemanha, cerca de 45 professores proeminentes exigiram a imediata soltura dos sete, enquanto na Austrália cartas de protesto foram enviadas por 73 professores universitários e pela instituição “Universities Australia” que representa os vice-reitores de todas as universidades australianas.
Assunto: [Bahá'ís no Irã - Comunidade Bahá'í do Brasil] Diretores de escolas de medicina conclamam Irã a libertar educadores bahá’ís aprisionados
Para:
WASHINGTON D.C., 8 de dezembro de 2011, (BWNS) – Quase 50 lideranças de escolas de medicina dos Estados Unidos uniram-se ao protesto mundial contra a perseguição do governo iraniano contra os estudantes e educadores bahá’ís. Quarenta e oito reitores e vice-presidentes sênior – representando mais de um terço das escolas americanas de medicina – assinaram uma carta aberta aos representantes do Irã nas Nações Unidas. A carta foi publicada na página da “Associação Contra Discriminação Educacional” em Língua Persa em 7 de dezembro – dia em que os movimentos estudantis iranianos comemoram anualmente o Dia do Estudante. Leia aqui a declaração em persa e em inglês.
“Como líderes de instituições educacionais mundialmente reconhecidas, escrevemos para expressar nossa preocupação a respeito do tratamento dispensado aos estudantes e educadores bahá’ís no Irã”, diz a carta. “Como lideranças da educação médica, acreditamos que a educação é um direito humano inerente. Em nossas respectivas instituições, nós sempre recebemos e continuaremos a receber estudantes, residentes, colegas, e professores do mundo todo, independente de suas crenças religiosas. Damos as boas vindas a toda essa diversidade populacional em nossas comunidades educacionais para contribuírem na descoberta e difusão do conhecimento em benefício da humanidade.” O principal signatário da carta – Dr. Philip Pizzo, reitor da Escola de Medicina da Universidade de Stanford – ajudou a coletar assinaturas no último mês durante a reunião anual do Conselho de Reitores de Escolas de Medicina da Associação de Faculdades Americanas de Medicina. A declaração detalha o ataque sistemático das autoridades iranianas a uma iniciativa informal da comunidade – conhecida como o Instituto Bahá’í de Educação Superior (BIHE) – que foi estabelecida para prover educação aos jovens bahá’ís, privados do acesso à universidade. Sete bahá’ís ligado ao BIHE estão agora cumprindo sentenças de quatro e cinco anos de prisão. “A detenção dos professores e administradores do BIHE, bem como o impedimento de gerações de bahá’ís de terem acesso à educação unicamente por causa de sua origem religiosa são violações da Declaração Universal de Direitos Humanos, adotada pelas Nações Unidas em 1948, e do Tratado Internacional de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, do qual o Irã é Estado-membro”, continua a carta. “Por isso, conclamamos seu governo a libertar da prisão os professores e administradores do BIHE. Pedimos, ainda, que seu governo estenda aos estudantes e professores bahá’ís do Irã os mesmos direitos à educação que nós oferecemos a todo estudante e professor nas nossas instituições, independente de sua cultura, religião ou país de origem.” A carta aberta foi publicada no mesmo dia em que a situação dos educadores e estudantes bahá’ís foi levantada numa declaração conjunta de um grupo internacional de legisladores – os Senadores dos Estados Unidos Mark Kirk e Joseph Lieberman, o Membro do Parlamento canadense Irwin Coler, o Membro do Parlamento britânico Denis MacShane, o Membro do Parlamento australiano Michael Danby, a Membro do Parlamento italiano Fiamma Nirenstein, e o Membro do Parlamento lituano Emanuelis Zingeris. Essas ações recentes ocorreram poucos dias depois de a senadora Mobina Jaffer, a primeira senadora muçulmana do Canadá, ter declarado perante uma investigação do Senado Canadense que o fato de o Irã ter agora criminalizado a educação de jovens era algo “sem precedentes”. A condenação de prisão dos sete educadores bahá’ís já se espalhou pelo mundo todo. O Secretário Geral da ONU, Ban Ki-Moon – juntamente com figuras proeminentes como o Nobel da Paz Arcebispo Desmond Tutu, Jose Ramos Horta e o Tenete-General Romeo Dallaire, ex-comandante da força de paz das Nações Unidas que tentou por fim ao genocídio dos anos de 1990 em Ruanda – liderou a crítica às sentenças impostas a esses indivíduos. No mês passado, mais de 50 professores da Irlanda conclamaram as autoridades iranianas a permitir acesso à educação superior para todos, enquanto 26 profissionais da indústria cinematográfica urgiram o governo do Brasil a defender os direitos de cineastas, jornalistas e educadores bahá’ís, exigindo que o Irã libertasse imediatamente os aprisionados. Em outubro, cerca de 43 renomados filósofos e teólogos de 16 países – incluindo o brasileiro Leonardo Boff – assinaram uma carta aberta, protestando contra o ataque ao BIHE. Na Alemanha, cerca de 45 professores proeminentes exigiram a imediata soltura dos sete, enquanto na Austrália cartas de protesto foram enviadas por 73 professores universitários e pela instituição “Universities Australia” que representa os vice-reitores de todas as universidades australianas.
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