Beijing ou Pequim?:
Cheguei à China, última etapa antes da entrada na Rússia. Uma passagem rápida por este país que merece - só ele - uma grande viagem como esta que estou a empreender. Atravesso-a a correr, fazendo mais de 2.000 quilómetros em apenas 30 horas, num sobrelotado comboio, e quando dou por mim estou em Pequim. Ou será Beijing?
Durante séculos, os portugueses chamaram à capital chinesa Pequim, mas nos últimos anos começou a surgir a grafia Beijing em várias publicações impressas. É isto apenas uma moda ou há algo mais significativo por detrás da nova grafia?
Claro que sim. Em 1979 a República Popular da China adoptou o Pinyin - uma simplificação dos nomes chineses na grafia ocidental. Um passo destinado a facilitar os contactos com o exterior e que grafou o nome da capital como Beijing - assim como Mao Tze Tong passou a ser Mao Zedong.
Esta grafia foi rapidamente adoptada pelos países anglo-saxónicos, mas na velha Europa continuou-se a utilizar a grafia anterior, consoante os países. Em Portugal não há uma regra definida e a própria página da Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas opta por colocar os dois nomes: Pequim e Beijing.
Sendo portanto ao gosto do freguês, e apesar de no dia-a-dia utilizar Beijing (porque de outra forma não seria entendido) continuarei a escrever Pequim.
Estou, pois, em Pequim, a plana cidade de mais de 10 milhões de habitantes em que dois mundos se interconectam. A cidade está bastante ocidentalizada mas continuam a existir pequenos focos que nos dão uma ideia de como era, com estreitas ruelas e pequenos edifícios de apenas um piso construídos com tijolo cinzento.
E apesar de ter muita gente esta é uma cidade em que é agradável andar. O metro e as minhas pernas são os meios de transporte de eleição. O metro porque é muito bom e chega praticamente a todo o lado. O mesmo acontece com as minhas pernas, que me levam onde eu quero. Desde que as distâncias sejam mais curtas, claro.
*********************************************************************************************Historias de viagem do site- Do Cabo da Roca a Vlkadivostok
Passagem pela China.
Sonia Maria
Cheguei à China, última etapa antes da entrada na Rússia. Uma passagem rápida por este país que merece - só ele - uma grande viagem como esta que estou a empreender. Atravesso-a a correr, fazendo mais de 2.000 quilómetros em apenas 30 horas, num sobrelotado comboio, e quando dou por mim estou em Pequim. Ou será Beijing?
Durante séculos, os portugueses chamaram à capital chinesa Pequim, mas nos últimos anos começou a surgir a grafia Beijing em várias publicações impressas. É isto apenas uma moda ou há algo mais significativo por detrás da nova grafia?
Claro que sim. Em 1979 a República Popular da China adoptou o Pinyin - uma simplificação dos nomes chineses na grafia ocidental. Um passo destinado a facilitar os contactos com o exterior e que grafou o nome da capital como Beijing - assim como Mao Tze Tong passou a ser Mao Zedong.
Esta grafia foi rapidamente adoptada pelos países anglo-saxónicos, mas na velha Europa continuou-se a utilizar a grafia anterior, consoante os países. Em Portugal não há uma regra definida e a própria página da Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas opta por colocar os dois nomes: Pequim e Beijing.
Sendo portanto ao gosto do freguês, e apesar de no dia-a-dia utilizar Beijing (porque de outra forma não seria entendido) continuarei a escrever Pequim.
Estou, pois, em Pequim, a plana cidade de mais de 10 milhões de habitantes em que dois mundos se interconectam. A cidade está bastante ocidentalizada mas continuam a existir pequenos focos que nos dão uma ideia de como era, com estreitas ruelas e pequenos edifícios de apenas um piso construídos com tijolo cinzento.
E apesar de ter muita gente esta é uma cidade em que é agradável andar. O metro e as minhas pernas são os meios de transporte de eleição. O metro porque é muito bom e chega praticamente a todo o lado. O mesmo acontece com as minhas pernas, que me levam onde eu quero. Desde que as distâncias sejam mais curtas, claro.
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Passagem pela China.
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