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quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Funcionária do Itamaraty morre após passagem por país africano

Foto- Vectpr Freepick
Funcionária do Itamaraty morre após passagem por pais africano

O que está fragilizado no Controle da Malária a nível de Vigilância de Passageiros para outros países e logo em  Diplomatas !!!! Uma reflexão como Enfermeira Sanitarista que atuou na área durante anos  no SUS-Paraná=  após a leitura da matéria.Sõnia

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Matéria publicada pela Folha de São Paulo
Funcionária do Itamaraty morre após passagem por país africano: A assistente de chancelaria Berenice de Araújo, 56, morreu ontem em Brasília, após contrair malária e febre tifoide na Guiné Equatorial, onde servia. Esse é o segundo caso de morte por doença em menos de um ano entre funcionários do Itamaraty, e no mesmo país.
Em 2011, a diplomata Milena Oliveira de Medeiros contraiu malária em novembro daquele ano durante uma viagem de trabalho a Malabo, capital do país africano, e morreu quase um mês depois em Brasília, aos 35 anos, em decorrência de um agravamento do quadro da doença.
Na época, houve uma mobilização de diplomatas exigindo do Ministério das Relações Exteriores melhorias na orientação e no acompanhamento dado a diplomatas que viajam para locais de risco.
Leia mais (09/11/2012 - 22h09)
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 Realmente não entende o que acontece hoje com o Brasil na vigilância e tratamento precoce da Malária. este caso , novamente expõe  me parece que algo está deixando de ser feito a nível da saúde e do Ministério de Relações Exteriores. Diplomatas sempre são grupos que recebem orientação sobre doenças transmissíveis em várias partes do mundo.. E sabem que quando voltam devem avisar já no Aeroporto, ,  na Anvisa sobre seu estado de saúde..
 Quando trabalhava na Amazônia, nós sabíamos os anos em que haveria surtos de malárias, nos preparavamo-nos  para atender pacientes com Malária Cerebral, e o numero de óbitos diminuía consolavelmente.
 Realmente não sei o que acontece com o Ministério de Pealações Exteriores e a Anvisa..
e não entendo porque  agora parece haver fragilidade da vigilância da Malária no Brasil.Dá saudade do trabalho da SUCAM.
 Quando também. trabalhava na Saúde Pública. em especial em Foz do Iguaçu, conhecíamos bem o trabalho da Anvisa, e trabalhávamos em parceria. Pessoas que viajavam para o exterior eram orientadas para que quando voltassem  informassem sobre seu estado de saúde já no aeroporto, e a Anvisa estava vigilante. passageiros com febre vindos de áreas de Malária imediatamente eram encaminhados para médico a  para o diagnostico laboratorial.. Uma doença fácil de fazer diagnóstico,, tem tratamento eficaz em suas formas diferentes.
 Lamentável o que aconteceu e penso que devemos ter clareza e transparência sobre como anda a vigilância da Malári nestas situações específicas e a situação do trabalho da ANVISA.

Sonia Maria Góes Shafa - Enfermeira Sanitarista aposentada, trabalhou anos no SUS do Paraná inclusive em Vigilância Epidemiológica em parceria com a ANVISA na época da Dra, Marli Bernardes, excelente profissional de Saúde Pública também e  e monitoramento de pacientes com malária em área fronteiriça e local.

Sonia Maria
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