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Na glória da manhã a chuva escreve poemas de água para matar a sede aos olhos.
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Saio por aí e nem a chuva nem o vento
me negam
sabem que lhes pertenço
como a gota de água é nuvem e oceano
como a palavra é grito e conto
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saio e volto
trago o ar que se senta comigo
a dançar papeis velhos
trago o rio que se deita a meu lado
na franja do dia
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desfaço os nós que me enfeitam o peito
e faço laços azuis
da fome que trago nas mãos.
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Foto Ana Oliveira
:mos.Sõnia
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