A surpresa de ser - Mário Quintana:
A florzinha
Crescendo
Subia
Subia
Direito
Pro céu
Como na história de Joãozinho e o Pé de Feijão.
Joãozinho era eu
Na relva estendido
Atento ao mistério das formigas que trabalhavam tanto...
E as nuvens, no alto, pasmadas, olhavam...
E as torres, imóveis de espanto, entre voos ariscos
Olhavam, olhavam...
E a água do arroio arregalava bolhas atônitas
Em torno de cada pedra que encontrava...
Porque todas as coisas que estavam dentro do balão
azul daquela hora
Eram curiosas e ingênuas como a flor que nascia
E cheias do tímido encantamento de se encontrarem juntas,
Olhando-se...
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Que poema encantador...O poder da florzinha como" êle cita", sobre tudo que a rodeia..Um alição para nós da era do grande, que abarca tudo e não permite nada..
Que poema encantador...O poder da florzinha como" êle cita", sobre tudo que a rodeia..Um alição para nós da era do grande, que abarca tudo e não permite nada..
Sonia Maria
Atom.
Mario Quintana sempre me encanta.
ResponderExcluirHS