Paraná confirma mais duas mortes por dengue: "A Secretaria da Saúde do Paraná confirmou nesta segunda-feira mais duas mortes por dengue no Estado. Uma mulher de 27 anos e um homem de 82 morreram em Jacarezinho (a cerca de 380 km de Curitiba). Londrina já tem metade dos casos de dengue de 2010 Veja a cobertura completa sobre a dengue no país Com isso, já são três mortes por dengue no Estado no ano. A primeira foi registrada em Londrina (também a 380 km da capital), no dia 30 de janeiro. Leia mais ___________________________________________________________________________________________(28/02/2011 - 18h42)"
Com o impacto ambiental, mantendo o clima cada dia mais quente e úmido, o Brasil ~subestimou o risco de epidemias severas de dengue.Alertas da OPAS e da Organização Mundial de Saúde tem sido feitas ha quase uma ano. A America Latina e Central já vem enfentrando surto de dengue severos e o VÍRUS IV, IDENTIFICADO NO NORTE HÁ MESES. o Rio de Janeiro sempre enfentando a dengue em dimensões enormes, com c um sistema de saúde frágil em relação ao fluxo de atendimento, Unidaes de Saúde que inclusive estavam fechadas devido a violência... na ultima ocorrencia no ano passsado!
Um país com todas condições para este tipo de evento, que se o Ministério da Saúde, Secretarias de Saude dos Estados e dos Muncipios continuarem a fechar os olhos para a triste situação dos agentes da Dengue, so nos resta orar mesmo. Não caiamos no patamar de enfrentar epidemias anunciadas, colocando o exercito em ação para instalar Posto de Atendimentos, combater os foco, quando a epidemia está instalada , porque não fizemos o suficiente para evitar esta alternativa.e hoje parecendo que entrando em níveis ameaçadores para uma epidemia grande no país
Somos um Páis com o muitos mais recursos do que o Haiti certamente, nem estamos vivendo em cima de terremotos, junto com enchentes e surto de cólera , com população vitimada vivendo em altissima situação de risco sanitário.. onde a estrutura de saúde fica totalmente danificada. ao mesmo tempo.
Hoje somos o pais do vendavais, das enchentes tsunâmicas.... do solo quente,s úmido temperaturas elevadas, e solo encharcado encharcado. Tudo que o mosquito precisa para multiplicar os ovos rapidamente.
O Brasil tem protoclos sobre Dengue , normatizados pela OMS e OPAS que sempre existiram e existem , no entanto ficando desativados a níveis locais: capacitação desativada, so se pensa em agilizar a mesma quando a tragédia já está proxima de nós...O SUS tem alta rotavidade de pessoal de saúde- então a capacitação tem que ser contínua. Profissionais de saúde saiem das Faculdades, parece com pouca Capacitação para serem medicos e Enfermeiros de Saúde Publica num pais com dengue, malária, hantavirose, hepatites ( a hepatite C - subestimada e embutida no pacote das hepatites de maneira totalmente inadequada......) Os novos formando sabem de que afinal de conta adoece a população brasileira. Fz uma Oficina sobre Epidemiologia em Curitiba para pessoal que fazia especializaçao em PSF e vimos que não, eles próprios relataram muito pouco conhecimento sobre o perfil epidemiológico das doenças.
Aqui em Londrina, desde o ano passado, vimos a crise de corrupção em relação a Funasa- agentes da dengue sem receber seus salários ,programa se desativando , mesmo sabendo da ameaça do que vinha pela frente..
O país tem um sevriço de Epidemiologia e o Estado do Paraná bom, a gente sabe o que acontece. Trabalhei no setor de Epidemiolioga em Regionais de Saúde no Estado.
Prevenir epídemias/surtos epidêmicos de doenças e se preparar para atender o que está vindo pela frente , é respnnsabilidade do Governo, exige mais efetividde, seriedade por parte dos gestores,( nem todos os gestores são no país), exige uma cntrole social do SUS ativo, educando a sociedade e fortaleceno o papel da cidadania no envolvimento de ações que diminuam o risco de multiplicação dos mosquitos, e isto é um processo educativo a medio prazo.
O Controle socialdo SUS é frágil. os Conselhos Municipais , apesar de existirem ,até fazerem Conferencias municipais de Saúde ,a agenda parece sempre que não valoriza ações de cntrole de epidemias onde doenças infecto contagiosas - ficam limitados a ações a serem implementadas, em Dias de combate a tal agravo :Dia da Dengue,. Dias das Hepatites.,da AIDS etc. tudo frágil demais. Quando a gente não consegue atingir metas em Saúde Pública, a OMS cria os Dias... Devemos parar de querer diminuir o impacto das doenças com Dias, mas sim sistematizar ações de informação, de maneira sistemática durante todo o ano. não somente sobre o agravo ,mas o que o Sistema de Saúde pode oferecer e como se organiza para atender tais agravos.
Falta um olhar de Saúde Pública nos próprios profissionais de saúde das Redes do SUS, nos serviços conveniados e principalmente os particulares, tão distanciados da realidade sanitária..
A nivel da atenção básica, doenças transmissiveis continuam isoladas, verticalizadas no setor de eipdemiologia- mantendo o paradigma de que isto é ação nossa. Trabalhando anos no SUS percebiamos esta falta de horizontalizaçao, quando o agravo será de todos, e o olhar ou o não-olhar do que acontece na nossa comunidade, é um fator importante em estabelecer prioridades nos Programas..
Nem sempre as Equipes Locais conhecem o perfil epidemiolgico das doenças em seus municipios- vivenciamos isso quando trabalhamos com Hanseniase, e Tuberculose, e ao irmos aos Municipios apresentarmos os dados epidemiologicos para as Euipes de PSF, eles realmente desconheciam o perfil do agravo a nivel local.
Sem esse conhecimento,continuaremo a trabalhar em Saúde publca como bombeiros, nas ações de apagar o fogo quando o incêndio já está em grandes proporções.
A Dengue agora constituirá um agravo constante, em todo região onde houver, chuva, celor umidade , programas de combate e monitoramento de focos terá que fortalecido, a educação educação da comunidade para novos hábitos implementado, cidadania em saúde fortalecida. - isso é algo que tem que ser trabalhado a médio e longo prazo continuamente.
Não conseguiremos e impactar a dengue apenas com ajuda e esforço da comunidade em cima do incêndio -acho até que a Comunidade responde nestes momentos., mas é insuficiente para parar o surto ou epidemia.
Não nos iludamos ! Com toda esta situação climática, com as cidades desorganizadas, com um saneamento basico inadequdo, com uma movimentação da populaçao, com o um fluxo intenso de caminhões, levando em seus pneus e trazendo nos mesmos, mais mosquitos e teremos mais dengue- é como uma bola de neve ( aliás se fosse frias já seria bom)
Então, para suportar todo impacto da doença , diminuir o numero de mortes por dengue hemorrágica ou complicações da dengue clássica, os Gestores necessitam organizar o fluxo de atenção, nos diversos niveis de atendimento no SUS.
Hoje, prexenciamos atavés dos noticiários locais, estaduais e nacionais, que a população informada através da midia, sabe dos sintomas que sugerem a doença, procuram as Unidades Básicas de Saúdeops e encontra inúmeras vezes aquele modelo antigo, atrazado e de supervalorização medica:"Chegam nos Postos e ha uma fala: não temos médico;- a então a população fica sem atendimento:
E o resto da equipe serve para que? A caracteristica das Equipes de PSF é garantir o primeiro atendimento, ver o que acontece!A população fica no patamar de se resignar-se com o não, fica ali esperando alguma intervenção , as vezes desistindo do atendimento, indo embora ou vai procurar atendimento de casos suspeito nos Hospitais, aumentando a demanda de algo que poderia já ser agilizado na rede Básica por qualquer profissional de sáude capacitado:ouvindo as queixas, vendo os sinais e sintomas através de protocolos( e existem) , aplicar o mesmo, vendo inclusive a Pressão arterial, a prova do laço, a temperatura, e ja coletar o sangue .
Porque na Saúde Pública em tempos de epidemias, a gente trabalha asssim: estamos com dados que sugerem e confirmam surto e ou epidemiade dengue, inclusive hemorrágica? Pessoas com os sintomas são das áreas onde acontecem o maior numero de casos? Então pessoas com dor de cabeça, nos olhos, dor no corpo, nos ossos, fraqueza, febre alta, mal-estar geral, algum sangramento, no primeiro momento é casos suspeitio de dengue- seja classica(simples) ou hemorágica e já deveria colher o sangue ou providenciar a coleta de sangue, avaliar o paciente e se o numero de sinais e sintomas de acordo com protocolo (sempre exisitu) caracterizarem uma situação de maior risco, encaminhar o paciente com a ficha e protocolo, com algo escrito que garanta o atendimento na proxima frente de atendimento, garatindo agilidade e evitando nova burocracia.
Trabalhei anos no SUS- onclusive no Estado Paraná, sou Enfermeira Sanitarita, formada pela USP , inclusive na década de 1980 em Foz do Iguaçu-area fronterilça e de risco para Dengue.
Pacientes suspeitos de dengue eram valorizados em relação as suas quixas, observações, area de procedência, e não ficavam indo prá lá e prá cá,sem encaminhamento escrito, garantido...Quando ia para outro nivel de referncia ia com documentação., naquela época aindo as ações eram apenas do Estado.
Pacientes com dengue> abríiamos um ficha do Ministério da Saúde, um protocolo de acompanhamento durante 10 dias para ver a evolução natural da doença, pois poderia haver complicação da dengue classica neste periodo- apresentar sangramentos, baixa de Pressão arterial etc.. O Programa funcionava..A equipe tinha unidade de visão e fortalecida em seu propósito de evitar mortes.
Os agentes eram da Sucam. Não sei porque acabaram com a SUCAM. Tinham salários dignos, trabalhavam sem parar, Era honroso ser da SUCAM.Conheci pessoas, guardas delicadíssimos.
Faltam profissionais hoje, ou falta solidariede e amor no atendimento? Os pacientes, os usuários não merecem mais qualidade no atendimento, respeito? Afinal é com nossos impostos que o SUS e os profissionais saõ mantidos.pagamos impostos para manter os Profissionais de Saúde, pagamos impostos para que haja Manuais folhetos, capacitação...
Qual a miaor ameaça a nossa saude, a Dengue ou a falta do olhar dos Gestores, dos Conselhos Estaduais e Municipais de Saúde, dos Vereadores sobre a situação de agravamento do atendimento,: inadequado , falta de acessibilidade, demanda reprimida, ausencia de profissionais, falta de respostas par melhorar o atendimento... Como Enfermeira Sanitarista, agora aposentada acho que a maior ameaça a nossa saúde -é a falta de vontade humana, mais do que politica, para resolvermos as coisas. Vivemos em uma sociedade onde parece, que desejarmos o melhor para o próximo está se tornando cada dia algo pouco importante.esquecido cada dia mais distanciado.. Ou nós nos achamos tão importantes que nada nos afetará.?
Um, bom-dia, preocupada com todos.
NOTA ESPECIAL:
Tenho cirrose hepática, devido a HepatiteC adqurida há mais de 38 no Amapá,no período gestacional e pós-parto. na época nem se sabia o que fazer em relação o a transfusão de sangue-hepatite C , e durante anos continuando trabalhando na Saúde , onde tambem houve falha de um olhar na detecção precoce de sinas e sintomas, procurando atendimento no SAS ,consultórios particulares, mas faltando um olhar sobre Hepatite C.
Do que tememos mesmo: a dengue ou o quê ?
O temor maior para mim, é o da indiferença, negligencia e falta de interesse genuino em me oferecerem e também a populaçao um atendimento com pouca qualidade, frieza, falta de humanismo. Quando amamos o que fazemos, encontramos soluções, alternativas, mobilizamos forças...
Existem profissionais de sáude idealistas em qualquer plano de atendimento,inclusive no SUS também , mas parece-nos que não é a regra , é a exceção
.
Então, como espiritualista/humanista, oro para que todos nós,diante da necessidade de um atendimento, encontre um ser humano com coração bondoso, solidário., nos atenda com qualidade..
Hoje com uma sociedade tão impessoal, tão egocêntrica, atendimentos sejam de qualquer espécie, estão afetados....
..
Então faço a mesma indagação; O que desejamos num atendimneto a saúde. numa situação especialmente em tão alto risco? de alto impacto emocional e fisico?
Que encontremos profissionais de saúde, gestores, que sejam misericordiosos, pois quem tem esta condição deseja para o outro o que deseja para si mesmo e/ ou sua familia
Triste ,em ver o que acontece na Saúde pública, moro no Paraná, desde 1981 ingressei na Secretaria de Saude do Estado em 1981, tenho muito respeito por varios Profissionais de Saúde doEstado, fiz uma longa caminhada na Sáude Pública , jamais sem me desmotivar, apesar de tantos desafios....
Sõnia Maria - Enfermeira Sanitarista-formada pela Faculdade de Saúde pública de São Paulo- USP -aposentada, mas continuando ativa na cidadania em Saúde Pública.Trabalhei 28 anos no SUS do Paraná, em várias Regionais, Nivel Central, Nivel Local., viajei por mais de 130 municipios acompamhando os Programas e capacitando profissionais de Saúde.
Meu ultimo Posto de Serviço foi a 17 Regional de Saúde -Londrina até 2009, onde tenho amigos muito carinho por todos,quando trabalhei no Programa de Hanseníase, mais 3 anos e pedi aposentadoria...(tinha idade acima de 60 anos e tempo de contribuição mais de 30 anos)
Não e´apenas a comunidade que deve ser mobilizada, mas os Gestores, os profissionais de saúde, todos os responsáveis para formarem um equipe unida, e terem honra em evitar as mortes por Dengue.
O Direito à saúde está assegurado na Constituição Brasileira e bem estabelecida na Declaração Universal dos Direitos Humanos !
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